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5 Erros Financeiros Comuns que Estão Sabotando Seu Patrimônio (E Como Evitá-los)

  • Foto do escritor: Vitor Zoldan
    Vitor Zoldan
  • 17 de jul.
  • 3 min de leitura

Construir um patrimônio sólido e viver com tranquilidade financeira não depende apenas de quanto você ganha, mas, principalmente, de como você administra e investe o seu dinheiro. O problema é que muitos brasileiros cometem erros simples — e recorrentes — que minam anos de esforço.

Neste artigo, vou explicar os 5 erros mais comuns que vejo na rotina de quem quer investir, mas não consegue evoluir financeiramente. Se você evitar esses comportamentos, já estará à frente da maioria das pessoas.



1. Gastar Antes de Investir (Em Vez de Investir Antes de Gastar)

Esse é, sem dúvida, o erro mais frequente. Muitas pessoas vivem com a ideia de que vão investir “o que sobrar” no fim do mês. A verdade é: quase nunca sobra.


Por que isso é um problema?

O consumo tende a se ajustar à renda disponível. Quando você gasta primeiro, o dinheiro evapora com pequenos gastos do dia a dia — e os investimentos ficam sempre para depois.


Como resolver:

Aplique o conceito de “pague-se primeiro”. Assim que receber seu salário ou faturamento, reserve um percentual fixo (por exemplo, 10% ou 15%) para investir.Mesmo valores pequenos geram resultado no longo prazo, principalmente com o efeito dos juros compostos.

Exemplo: Investir R$300 por mês com rendimento médio de 0,7% ao mês por 10 anos pode gerar mais de R$55 mil.Esse valor pode ser ainda maior se você aumentar seus aportes ao longo do tempo.



2. Acreditar Que o INSS Será Suficiente Para se Aposentar


O sistema previdenciário brasileiro está sob pressão: envelhecimento da população, aumento da expectativa de vida e reformas que restringem o valor e o acesso ao benefício.


O que isso significa na prática?

Mesmo contribuindo por 30 ou 35 anos, a maioria das pessoas se aposentará com um valor muito inferior ao padrão de vida atual.


O que fazer:

Você precisa criar sua própria previdência complementar com ativos que gerem renda passiva no futuro. Isso pode ser feito por meio de:

  • Fundos imobiliários (FIIs)

  • Títulos públicos (Tesouro IPCA+)

  • Previdência privada (PGBL/VGBL, dependendo do perfil)

  • Ações que pagam dividendos

Planejar a aposentadoria desde já te dá poder de escolha e liberdade no futuro.


3. Investir por Conta Própria Sem Entendimento Suficiente


A democratização do acesso às corretoras e investimentos foi excelente — mas também criou uma falsa sensação de autossuficiência.


Os riscos disso:

  • Investir em ativos que não se encaixam no seu perfil de risco.

  • Tomar decisões por impulso (comprar no “hype” e vender no “pânico”).

  • Ignorar diversificação e concentrar todo o capital em um só tipo de ativo.

  • Pular de estratégia em estratégia sem consistência.


Solução:

Se você não tem tempo ou conhecimento técnico para acompanhar o mercado, ter um assessor de investimentos é um diferencial competitivo.Ele pode te ajudar a montar uma carteira alinhada aos seus objetivos, perfil e prazos, além de te proteger dos principais erros comportamentais.


4. Manter o Dinheiro Parado na Poupança (Ou na Conta Corrente)


A poupança ainda é o investimento mais popular do Brasil, mas isso não significa que ela seja eficiente. Na verdade, ela tem um dos piores desempenhos entre os investimentos conservadores.


O que você perde:

Em 2024, por exemplo, a inflação acumulada foi maior do que o rendimento da poupança. Isso significa que, mesmo poupando, você perdeu poder de compra.


Alternativas com risco igual ou menor:

  • Tesouro Selic (garantido pelo Tesouro Nacional)

  • CDBs de bancos médios com garantia do FGC

  • Fundos DI com baixíssima taxa de administração

Importante: Mesmo com pouco conhecimento, é possível encontrar investimentos que rendem o dobro da poupança e ainda mantêm alta segurança.


5. Não Ter um Planejamento Financeiro Estruturado


Investir sem objetivos é como viajar sem mapa: você até pode ir longe, mas pode se perder no caminho.


O que falta:

  • Clareza sobre quanto você precisa acumular.

  • Entendimento dos prazos: curto, médio e longo prazo.

  • Acompanhamento regular da evolução do patrimônio.

  • Estratégia de rebalanceamento da carteira com o tempo.


O que resolve:

Um bom planejamento financeiro inclui:

  • Diagnóstico da sua vida financeira atual (receitas, despesas, dívidas, investimentos).

  • Definição de metas (ex: aposentadoria aos 55 anos, comprar um imóvel em 3 anos, etc.)

  • Estratégia de investimentos personalizada para cada objetivo.

Esse planejamento pode ser feito sozinho, mas com um assessor qualificado, ele se torna mais eficiente e menos vulnerável a erros.


Evitar Erros é Tão Importante Quanto Acertar


A maioria das pessoas acredita que enriquecer ou conquistar a liberdade financeira depende de um “grande acerto” nos investimentos. Mas a verdade é que evitar os erros certos com consistência já coloca você em vantagem.

Se você quer revisar sua estratégia, evitar armadilhas financeiras e começar a investir com clareza, posso te ajudar.

Ofereço uma análise gratuita do seu perfil e objetivos para sugerir uma carteira adequada à sua realidade.


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