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Seguro de Vida: O Pilar Esquecido da Proteção Patrimonial

  • Foto do escritor: Vitor Zoldan
    Vitor Zoldan
  • 22 de jul.
  • 3 min de leitura

Quando falamos em patrimônio, a maioria das pessoas pensa em imóveis, investimentos e bens de alto valor. Mas existe um pilar silencioso e muitas vezes ignorado: o seguro de vida.

Muito além de uma indenização em caso de morte, o seguro de vida é uma ferramenta estratégica de proteção financeira e sucessória, que pode preservar o que você construiu — e evitar que sua família ou empresa tenham prejuízos em momentos críticos.

Neste artigo, você vai entender:

  • Por que o seguro de vida é uma forma inteligente de proteger seu patrimônio;

  • O impacto do custo sucessório no Brasil;

  • Como usar o seguro como estratégia de liquidez, blindagem e sucessão familiar.

Por que proteger o patrimônio vai além de investir?

Construir patrimônio é um processo. Mas protegê-lo é uma obrigação — especialmente se você tem dependentes ou sócios.

Eventos como doenças graves, invalidez ou morte podem gerar despesas altíssimas e, sem preparo, forçar sua família a vender bens às pressas para manter a vida financeira em ordem.

É aí que entra o seguro de vida como uma rede de proteção financeira: ele oferece recursos imediatos para enfrentar esses imprevistos sem precisar mexer no que foi conquistado.

O custo sucessório no Brasil: o que poucos falam

Quando uma pessoa falece, seus bens não são automaticamente transferidos aos herdeiros. Antes, é necessário passar por um processo chamado inventário, que envolve prazos longos e custos elevados.

Principais custos de um inventário:

  • ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis): pode chegar a até 8% do valor total dos bens, dependendo do estado.

  • Honorários advocatícios: em geral entre 6% e 10% sobre o valor total do patrimônio.

  • Custas judiciais ou cartoriais: que variam de R$ 10 mil a R$ 50 mil, a depender da complexidade.

  • Prazo médio: de 6 meses a 2 anos — podendo ser mais demorado em casos de disputa.

Isso significa que, para liberar uma herança de R$ 1 milhão, a família pode precisar desembolsar até R$ 150 mil.E se ela não tiver esse dinheiro disponível, o patrimônio acaba sendo vendido — muitas vezes com pressa e prejuízo.

Como o seguro de vida resolve esse problema?

O seguro de vida oferece liquidez imediata e direta aos beneficiários. Isso significa que:

  • Não entra em inventário;

  • É isento de Imposto de Renda e ITCMD;

  • É pago em até 30 dias após o evento coberto;

  • Pode ser usado para pagar os custos do inventário ou manter o padrão de vida da família.

Ou seja, ao invés de deixar herdeiros presos em um processo caro e lento, você entrega a eles recurso financeiro real e rápido — sem que precisem vender imóveis, ações ou desfazer sociedades.

Quando vale a pena contratar um seguro?

  • Se você é empresário, profissional liberal ou autônomo, e sua renda sustenta sua família;

  • Se tem filhos ou dependentes financeiros;

  • Se possui bens em nome próprio e deseja facilitar a sucessão;

  • Se quer evitar que seus herdeiros paguem impostos altos e enfrentem burocracia para acessar o que é deles por direito.

E o melhor: quanto mais jovem e saudável você for, mais barato é o seguro.

Seguro de vida é estratégia, não despesa

Muita gente enxerga o seguro como um custo — mas na verdade, ele é um investimento em tranquilidade, planejamento e eficiência patrimonial.

Ele não substitui os investimentos. Mas garante que, se algo acontecer, os investimentos possam ser mantidos intactos — e não liquidados às pressas.

Quer saber quanto custaria um seguro ideal para o seu perfil?

Como assessor financeiro, posso te ajudar a montar um plano sob medida, considerando:

  • Seu momento de vida;

  • Seu patrimônio atual;

  • Seus objetivos futuros.

 
 
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